Fugitivo de Medeiros Neto é preso em Posto da Mata

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Policiais da Companhia Independente de Policiamento Especializado – Mata Atlântica prendeu na quinta-feira (17), por volta do meio-dia, no distrito de Posto da Mata, município de Nova Viçosa, um fugitivo da carceragem da Polícia Civil de Medeiros Neto. Márcio Campos Rodrigues, 23 anos, mais conhecido por “Marcinho”, que na madrugada do dia 23 de abril serrou a grade que separa a carceragem do pátio de banho de sol e, antes de ganhar a liberdade, escalou um muro de quase três metros de altura.

Policiais da Cipe / Mata Atlântica com o preso “Marcinho”.

“Marcinho” havia sido preso em fevereiro por policiais da 44.ª Companhia Independente de Polícia Militar de Medeiros Neto, acusado de tráfico de drogas. Contra ele havia um mandado de prisão em aberto expedido pela juíza Andrea Gomes Fernandes Beraldi, da comarca de Medeiros Neto.

No final do ano passado, a Polícia Civil havia solicitado à Justiça vários mandados de busca e apreensão de drogas. A Justiça autorizou e na operação, na residência de “Marcinho”, a equipe do delegado Kleber Eduardo Gonçalves apreendeu objetos que eram utilizados na preparação da droga para ser comercializada, como balança e sacolas plásticas, por exemplo.

O acusado é considerado pela Polícia Civil como um elemento perigoso. Além de responder a processo por tráfico de drogas, ele, de acordo com o delegado, costuma portar arma de fogo. No ano passado chegou a ser alvejado acidentalmente na perna, enquanto estava com companheiros do tráfico manuseando um revólver calibre .38.

“Marcinho” disse que havia fugido no dia 23 de abril da carceragem de Medeiros Neto

À reportagem – e na presença dos policiais que o prenderam –, ‘Marcinho’ disse que logo após a fuga se escondeu em uma fazenda localizada próximo ao distrito de Santa Rita, município de Itanhém, onde exerceu algumas atividades ligadas à vida campal. Ele pretendia, nos próximos dias, chegar à capital mineira, onde disse ter tios que o receberia. “De Posto da Mata eu iria retornar para Teixeira de Freitas e, de lá, eu iria para Belo Horizonte”, contou. Por Edelvânio Pinheiro.