Com a implantação da filosofia de policiamento comunitário em Salvador, inclusive, com a implantação das Bases Comunitárias de Segurança no Calabar, Nordeste de Amaralina e Fazenda Coutos, a Bahia tem sido alvo de várias visitas de especialistas em segurança pública, com o objetivo de analisar os resultados efetivos deste tipo de trabalho.
De 5 a 9 de março, as pesquisadoras da Universidade Federal do Pará, professora doutora Verônica Couto Abreu e a professora mestre Roseane Magalhães Lima estiveram em Salvador para a realização de uma pesquisa documental de campo sobre a difusão de direitos humanos no sistema Koban de policiamento comunitário. Elas entrevistaram o subsecretário da Segurança Pública, Ary Pereira de Oliveira, além de visitar a BCS de Fazenda Coutos, a Superintendência de Prevenção da Violência (Sprev), a Ouvidoria da SSP e o Comando-Geral da Polícia Militar.
Além das acadêmicas paraenses, Alex Niche Teixeira, professor doutor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, esteve em Salvador entre os dias 19 e 21 de março, para colher informações para um estudo nacional sobre Programas de Polícia Comunitária. Acompanhado do major César Pacheco, da Sprev, percorreu as bases comunitárias do Calabar e de Fazenda Coutos para acompanhar as especificidades do trabalho comunitário.
O resultado das visitas, que contam com o apoio da Secretaria Nacional de Segurança Pública, deverá subsidiar a Política Nacional de Segurança Pública. Para o superintendente da Sprev, coronel Zeliomar Almeida, a procura pela Bahia como alvo de estudo “demonstra que o Estado está se tornando referência na aplicação do policiamento comunitário”. Nos dias 12 e 13 de abril, Zeliomar participa, em Maceió, de uma reunião de coordenadores estaduais de policiamento comunitário, quando falará sobre a experiência na Bahia. Com informações da Ascom/Kelly Hosana
